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Pesquisador da Venezuela inicia pós-doutoramento no contexto do subprojeto Heliofísica do Print/CAPES

por INPE
Publicado: Dez 20, 2020
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São José dos Campos-SP, 20 de dezembro de 2020

O Dr. Alexander José Carrasco foi contemplado com uma bolsa de Pós-Doutorado no INPE por um período de dezenove meses através do Programa Print/CAPES. Professor da Universidade de Los Andes, Mérida, Venezuela, o Dr. Alexander Carrasco é um cientista com experiência desde 2001 na simulação de fenômenos de física de plasma aplicados à ionosfera. Sua tese de doutorado (no INPE/Brasil) foi o primeiro trabalho teórico por simulação que mostrou o efeito da camada E esporádica no desenvolvimento da pré-versão do campo elétrico zonal. Além disso, ele demonstrou por simulação o efeito que o campo elétrico vertical tem sobre o desenvolvimento da camada E esporádica ao pôr do sol. Suas contribuições também incluem a modelagem de bolhas de plasma equatoriais. Em uma série de três artigos, Carrasco examina em detalhes a dinâmica das bolhas de plasma sob diferentes condições ambientais e fornece informações a partir de um código de computador chamado PBM2D. Em matemática, Carrasco tem 25 anos de experiência em métodos numéricos e programação na linguagem Fortran. Publicou mais de 20 artigos na área da ionosfera e desde 2005, ele tem colaborado em diferentes projetos na Divisão Heliofísica, Ciências Planetárias e Aeronomia do INPE. Alguns de seus códigos de programação têm sido utilizados por estudantes brasileiros para a elaboração de suas teses de doutorado. No campo da educação, ele tem mais de 27 anos dando diferentes cursos de graduação em física na Universidade de Los Andes.

O projeto de Pós-Doutorando tem como foco principal o entendimento do mecanismo que rege a ramificação em bolhas de plasma, observadas em imagens de aeroluminescência. O projeto analisa a diversidade de hipóteses sugeridas para explicar a bifurcação que ocorre nas bolhas de plasma equatoriais. A bifurcação é a divisão de um canal em dois em uma bolha de plasma que cresce verticalmente.

Os resultados desta pesquisa foram publicados recentemente em um artigo na revista internacional “Journal of Geophysical Research – Space Physics”, o qual pode ser acesso na íntegra pelo link: https://doi.org/10.1029/2020JA028609

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